sexta-feira, 14 de novembro de 2014

IV Encontro Estadual. Conheça a programação e os textos recebidos para o Encontro.


PROGRAMAÇÃO
Manhã:
9h - Credenciamento e Café-
10h - Abertura/ Textos de contribuição para o Encontro Estadual/Conjuntura: com a Professora Marcela, Coordenadora do MML (Movimento Mulheres em Luta)
11h30 - Análise do Orçamento: com José  Carlos, Contador funcionário do TJSP.
Tarde:
14h - Eixos da Campanha 2015; Bandeiras de Lutas;  e proposta da pré-pauta.                 
16h30 – Táticas e Estratégias da Campanha; Calendário de Lutas.

Propostas de Bandeiras de Lutas:
1. Redução da jornada de trabalho para 02 turnos de 06 horas, sem redução dos salários;      
2. Pela melhora da qualidade e do atendimento dos serviços públicos;
3. Pelo fim dos cortes, pelo governo, das verbas solicitadas ao Orçamento do Judiciário;
4. Pelo fim dos privilégios a magistratura, pela revogação da Loman;
5. Que o governo destine os 2%, equivalentes dos funcionários, ao Iamspe; 6. Contra a criminalização dos Movimentos Sociais e Sindicais pelo Estado;
7. Regulamentação do direito de greve dos servidores com nossa participação;
8. Pela democratização dos Poderes Judiciários com aprovação da PEC 526- Eleição direta para presidentes dos Tribunais, Estaduais e Federais;
9. Contra as privatizações dos Serviços Públicos;
10. Não ao pagamento das dividas públicas, as quais nós não fizemos;
11. Contra as terceirizações dos trabalhadores, pela não aprovação do PL 4330;
12. Que sejam destinados 10% do PIB para Educação;
13.10% do PIB para Saúde e 14. 3% do PIB para os Transportes.

Pense e traga a sua proposta de item para a pré-pauta e bandeira de luta!

CONFIRA AQUI, OS TEXTOS RECEBIDOS COMO CONTRIBUIÇÃO PARA OS DEBATES DO IV ENCONTRO ESTADUAL.

Sobre a Organização dos Trabalhadores do Judiciário do Estado de São Paulo

Contribuição enviada por Luiz Milito,
Oficial de Justiça, Aposentado, 
São Paulo

A atual direção do TJSP vem implantando, aprofundando e acelerando, a forma tecnocrata de gestão, seguindo o receituário neoliberal de estado mínimo, ou seja, a utilização de mecanismos que visam à diminuição dos custos, os quais tem aumentado a precarização das condições de trabalho. 

De um lado a implementação de tecnologias que estão causando o esgotamento físico e mental dos funcionários, tais como: a implantação do SAJ e da digitalização dos processos e mandados, dois monitores para cada escrevente, web conection para os Oficiais trabalharem em casa, o home office e os “cartoriões” englobando vários cartórios em apenas um, ainda em fase experimental, o Provimento 21 que entrará em vigor em 7 de janeiro próximo,  que regulamenta esses procedimentos digitais, como o cumprimento de mandados de intimação, citação e notificação, por meios eletrônicos ou Correio, entre outras medidas. Por outro lado, promove a extinção de cargos, a não realização de concursos para suprir efetivamente o quadro de funcionários (16 000 cargos vagos), a terceirização aumentando (são mais de 12 000 terceirizados e estagiários). Não pode demitir, porém, também não contrata para repor os colegas que vão se aposentando, e com isso reduz a mão de obra, e para quem fica, impõe a super exploração.  

A direção do Tribunal ao mesmo tempo mantem a política de gestão e salarial diferenciada para cada cargo, o que divide a categoria, o que se reflete na fragmentação da representação sindical e associativa com a existência de mais de 30 entidades no Estado. Daí aumenta a dificuldade de unificar as ações de resistência dos ataques aos direitos e a precarização das condições de trabalho, de reverter a despolitização-alienação-individualismo, de modificar a falta de cultura sindical, da não participação efetiva nas lutas específicas e gerais dos trabalhadores, da maior parte dos funcionários, enfim, somos de um modo geral uma categoria em si.

O que fazer? - Com relação à fragmentação da categoria nas questões sindicais e associativas, do ponto de vista mais “institucional e legal” temos que procurar, quando possível, manter e unidade na luta com as entidades, embora a maioria sejam burocratizadas, mas que minimamente respeitam as decisões comuns; temos que fortalecer e promover o crescimento de fato os novos sindicatos democráticos e desburocratizados, eleger delegados sindicais  e construir a Federação Sindical Estadual, um trabalho a médio e longo prazo. Mas para combater a alienação e o individualismo essas tarefas no campo institucional, embora necessárias, não são suficientes, por isso temos que construir a Organização Por Local de Trabalho.

OLT e o Movimento Desigual e Combinado- Do ponto de vista menos institucionalizado, em primeiro lugar, manter o Comando da Base como alternativa de um organismo informal e aberto, reagrupar os companheiros mais combativos, e trazer novos. Em segundo, implementar e ampliar a Organização de Base por Local de Trabalho, através da construção das Comissões ou Assembleias de Prédios e das Comissões ou Núcleos por setores da categoria. Essas organizações tem que estar orientadas pelo nosso planejamento de ações táticas e estratégicas, pois se por um lado com as Comissões podemos conseguir avançar nas reivindicações transitórias econômicas, específicas e mais localizadas, por outro, estrategicamente, visando as ações mais amplas, através dos princípios das atividades das Comissões norteadas pela “auto gestão e autonomia”, perante a direção do TJ, a burocracia sindical, aos partidos e governo,  promoveremos a educação política sindical dos judiciários, e, consequentemente, poderemos avançar para sua participação nas lutas gerais da categoria e nas conjuntas com os demais funcionários públicos e com os trabalhadores em geral, poderemos avançar para uma categoria para si.

Esse processo de construção de organização e movimento de lutas, apesar de ter no primeiro momento um caráter desigual, específico nas reivindicações, localizado nos prédios ou compartimentado em setores, tem que buscar a ampliação e unificação a todo momento, de forma combinada, se ficarem isoladas essas formas de organização correrão o risco de esvaziarem e se tornarem efêmeras, portanto, não conseguiremos construir uma forte organização e movimento sindical e não formaremos novos combatentes para as lutas.

Como avançar a OLTs no TJSP: Para construir as OLTs em todo os Fóruns do Estado, além da iniciativa que já estão sendo praticadas por diversos companheiros(as) combativos(as), podemos tentar fazer avançar a construção das Comissões de Prédios através do reconhecimento da direção do TJ, a qual sinalizou que precisava saber melhor como seriam “legalmente” constituídas essas Comissões. Para isso, apresentaremos taticamente uma proposta formal de funcionamento e estatuto, partindo inclusive da própria legislação existente favorável, como o artigo 11 da Constituição Federal: Artigo 11 – “Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores”. Como tem sido adotado os objetivos em algumas empresas onde as Comissões são consolidas, os quais podemos adaptar: “A Organização no Local de Trabalho (OLT) constitui forma de organização dos trabalhadores, de modo direto, a partir do ambiente no estabelecimento empresarial em que estão inseridos no contexto das relações de trabalho. O local de trabalho é a área, setor ou ambiente na Empresa onde os trabalhadores realizam e desenvolvem as suas funções contratuais de trabalho. É nos locais de trabalho que se manifestam os conflitos das relações entre capital e trabalho”.

E ainda, podemos afirmar para o TJ que as OLTs tem como objetivos gerais, promover: 

1) A democratização das relações de trabalho, tornando-as transparentes e respeitosa, melhorando o ambiente de trabalho e a produtividade; 2) A relação permanente de entendimentos entre prepostos da direção do TJ (juízes, supervisores, diretores, chefes)  e os funcionários; 3) O levantamento dos problemas de condições de trabalho, internas e externas, tanto no aspecto físico do espaço, na saúde dos funcionários, como das atividades laborais; 4) Encaminhamento das deliberações decorrentes das atividades das entidades, e das negociações aprovadas com a direção do TJ; 5) Participação nas decisões do Tribunal no tocante às questões que envolvam: Informatização, Remoção, Alterações do Processo Produtivo, Terceirização de Atividades, Capacitação e Aprimoramento dos funcionários;6) A discussão sobre as questões salariais e de direitos a serem encaminhadas ao TJ em conjunto com as Entidades de luta da categoria; 7) Colaboração permanente com as comissões internas, brigadas de incêndio, e outras formas de atuação, preocupadas com a Saúde e Segurança no ambiente de trabalho; Entre outras questões.

Estatuto, alguns itens: 1) A Comissão de Prédio será eleita diretamente pelos funcionários nos Fóruns, sendo que, nos prédios com até 400 funcionários, 01 representante a cada 40 funcionários; com 500 a 600, 01 representante a cada 50 funcionários; de 700 a 900, 01 representante a cada 70 funcionários; de 1000 a 1200, 01 representante a cada 100 funcionários; de 1200 a 1500, 01 representante a cada 120 funcionários; de 1600 a 2000, 01 em cada 160 funcionários; 2) O mandado será de dois anos, podendo haver uma reeleição; 3) A Comissão irá se reunir uma vez por mês, com calendário pré determinado- podendo haver reuniões extraordinárias- até por duas horas, no horário de serviço, sem desconto no salário, em local fechado e sem interferência da direção do TJ; 4) Os membros da Comissão poderão falar com os colegas no cartório, central, seção administrativa etc. para levar e trazer questões para as reuniões; 5) Cada prédio terá um mural, em local visível, para a Comissão colocar os informes, e também poderá ter um boletim informativo para distribuir entre os colegas; 6) A Comissão manterá uma relação cooperação com as Entidades, porém com independência e autonomia nas decisões, desde que não sejam as definidas em Assembleia Estadual, Regional ou Local; 7) O regimento interno de funcionamento e do processo eleitoral, deverão ser totalmente democráticos, e serão melhor definidos quando da implementação das Comissões.


Disputa
Contribuição enviada por Paulo Serafim
Escrevente, Fazenda Pública, 
São Paulo

A maior preocupação que devemos ter nos próximos anos é a ameaça aos direitos dos trabalhadores que representa esta guinada à direita que o Brasil passa a enfrentar.  Num retrospecto rápido, verificamos que desde a redemocratização até os dias de hoje, talvez seja esta a primeira vez que a sociedade organizada tem que sair às ruas para disputar o espaço político contra pensamentos diferentes que, assumidamente, ocuparam ruas, mentes e os meios de comunicação.
Se os embates eram entre mais esquerda, menos esquerda, revolucionário ou reformista, o embate, passa a ser, agora, contra a direita.
A esquerda, os movimentos sociais passaram os últimos 30 anos sem que isso fosse uma preocupação.  Agora é. Se temos dificuldades em mobilizar 300, 400 participantes para uma manifestação, a direita vai, num instante, arregimentar 2 ou 3 mil pessoas. Com mídia? É verdade. Com templos, pastores? É verdade, Com muito marketing? É verdade.
As elites que não se sentiam à vontade em luta franca, aberta. Agora já se sentem fortalecidas.
Mas isso tudo é novidade?  Não é algo que estava previsto? Não é algo que os manuais, as cartilhas já não vinham alertando? Qual a surpresa?
Após todos os anos de movimento e, mesmo, a década de governo, a gente não se esperava tão fragilizado.
Pois bem, não podemos nos intimidar. As ruas representam o palco onde mostramos nossas propostas, nossa política, nossos sonhos, mas, sobretudo, o direito de todos e de cada um, e os meios e formas de transformar a sociedade, fazer valer o sonho, o direito, o justo.
Não podemos nos iludir com parlamento ou governos: nossos direitos serão preservados ou aviltados nas ruas, nas manifestações. 


Contribuição ao IV Encontro Estadual dos Trabalhadores do TJSP

Contribuição enviada por Sandra Esteves,
Assistente Social, Infância e Juventude,
Guarulhos.

O corre da vida embrulha tudo.
“A vida é assim:
esquenta e esfria,
agita e dai frouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.”
GUIMARÃES ROSA

Esta breve contribuição não tem por objetivo esgotar o debate ou apresentar receitas prontas para sanar um problema tão sentido pelos trabalhadores, e em especial, pela nossa categoria: o assédio moral. Pretendemos apenas reafirmar o quão nefasta essa prática é para a saúde do trabalhador e como, de forma negativa, ele pode incidir sobre a organização de nossas lutas.

Um dos conceitos mais utilizados para qualificar o assédio moral é o de que o assédio moral consiste na exposição do trabalhador à situações humilhantes e constrangedoras, geralmente repetitivas, que ofendem a dignidade ou a integridade física da vítima. A imposição da sobrecarga de trabalha também encontra-se na listas das formas de práticas do assédio moral.

Infelizmente, no TJ-SP é comum vermos colegas adoecendo após terem sido vítimas da sobrecarga de trabalho, bem como, de ofensas, humilhações, desprezo e outros, cometidos em geral por seu superior imediato e até mesmo por magistrados. Segundo as avaliações da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e da OMS (Organização Mundial de Saúde), o assédio moral será o maior causador de doenças psíquicas nos trabalhadores na próxima década.

Concomitante a essa realidade vivida nos locais de trabalho, nós trabalhadores estamos enfrentando uma conjuntura  socioeconômica, no mínimo, muito preocupante. A volta da inflação, o corte das verbas nas áreas sociais para garantir o superávit primário, o super endividamento da população e a redução no poder de compra dos salários, entre outros, são elementos desta conjuntura. Também é importante relembrar que toda essa conjuntura ocorre após as jornadas de junho de 2013 onde, os trabalhadores foram às ruas clamar por  mudanças nos rumos da economia e da qualidade dos serviços públicos  e, também, após as eleições presidenciais onde, o PT foi obrigado a reformular o seu discurso, dando um “tom” mais à esquerda, para poder se reeleger. Não que o Brasil quisesse a volta da direita, mas sim, o que o povo buscou foram novos compromissos com as questões sociais.

Onde pretendemos chegar com essa breve reflexão? Possivelmente à uma análise já feita por muitos dos participantes deste IV Seminário.

A perspectiva é de que o cenário econômico tende a piorar e consequentemente, o cenário social também. Por parte do Governo do Estado e do Presidente do TJ, as demandas dos trabalhadores não devem ser facilmente atendidas e, por parte do Governo Federal, é possível que os serviços públicos sejam ainda mais precarizados. Em ambos os casos, os servidores precisarão entrar em cena para tentar garantir a valorização salarial, barrar as terceirizações e privatizações, lutando assim pela qualidade dos  serviços públicos.

Neste sentido, o assédio moral pode ser um forte aliado do patrão, uma vez que este divide, adoece e enfraquece os trabalhadores.

Ampliarmos o debate e a campanha de  combate ao assédio moral, dando publicidade ao tema, a fim de que a sociedade conheça e repudie essa realidade presente no interior dos Fóruns e também, empoderando e fortalecendo os servidores,  para além de uma necessidade, pode  auxiliar nas nossas lutas, sejam elas específicas de nossa categoria, sejam elas em defesa das questões gerais de interesse social.

Bom seminário à todos  nós e mãos a obra!


Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Contribuição enviada por Silvana Medalla,
Escrevente,
 Osasco.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é, segundo a legislação brasileira, uma comissão constituída por representantes indicados pelo empregador e membros eleitos pelos trabalhadores, de forma paritária, em cada estabelecimento da empresa, que tem a finalidade de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

O objetivo da CIPA é "observar e relatar as condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos..." Sua missão é, portanto, a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores.
Seu papel mais importante é o de estabelecer uma relação de diálogo e conscientização, de forma criativa e participativa, entre gerentes e empregados, em relação à forma como os trabalhos são realizados, objetivando sempre melhorar as condições de trabalho, visando a humanização do trabalho. Não obstante, a CIPA é um órgão supra  corporativo e independente, não subordinado a nenhuma área da empresa nem a nenhum funcionário desta.
A cipa é uma célula de democracia e cidadania. A partir do momento que os empregados possuem voz ativa e um legítimo canal de expressão sendo ouvidos e respeitados em suas decisões, os acidentes e os custos diminuem naturalmente. É possível chegar à taxa zero de acidentes e isso requer trabalho constante, investimentos regulares, aprefeiçoamento de mentalidades, desmistificação, quebra de paradigmas arcaicos, combate a ignorância , e sobretudo, a formação de uma nova consciência.
Cabe ao empregador dar condições para a realização do mapeamento de riscos ambientais afixando-o em local visível. O mapa de riscos será executado pela CIPA, depois de consultados os trabalhadores de todos os setores  da empresa.
 
Tipos de Riscos
 
Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais atividades humanas, comprometendo a segurança das pessoas e a produtividade da empresa. Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazos, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes de trabalho.
 
Para fazer o mapa de riscos, consideram-se os riscos ambientais provenientes de:

* Riscos Físicos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais, temperaturas extremas, iluminação deficiente, umidade, etc.
* Riscos Químicos: poeiras, fumos névoas, vapores, gases, produtos químicos em geral, neblina, etc.
* Riscos Biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, bacilos, parasitas, insetos, cobras, aranhas, etc.
* Riscos Ergonômicos: trabalho físico pesado, posturas incorretas, treinamento inadequado/inexistente, trabalhos em turnos, trabalho noturno, atenção e responsabilidade, monotonia, ritmo excessivo, etc.
* Riscos de Acidentes: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
É muito importante saber que a presença de produtos ou agentes no local de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. Isso depende da combinação de muitas condições como a natureza do produto, a sua concentração, o tempo e a intensidade que a pessoa fica exposta a eles, por exemplo.

Abaixo, segue a tabela de classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua natureza e a padronização das cores correspondentes:


A CIPA tem um papel importante no reconhecimento das doenças e acidentes do trabalho. É uma instituição que tem autonomia para exercer suas atividades durante a gestão, com atribuições instituídas por lei. As atividades devem ser realizadas em grupo e a compreensão da importância da CIPA  é responsabilidade de todos.
A falta de reconhecimento das Doenças Ocupacionais e dos Acidentes do Trabalho por parte do Departamento de Saúde do Servidor, vem sendo uma das maiores injustiças enfrentadas pelos trabalhadores do serviço público.
Pela importância cada vez maior de se criar mecanismos que garantam a saúde e integridade dos trabalhadores, é necessária a edição de uma Lei que estabeleça a CIPA em todas as unidades do Tribunal de Justiça, assegurando a participação dos trabalhadores concursados, celetistas, estatutários, contratados emergencialmente e empregados de empresas prestadoras de serviços (terceirizadas).