Em muitos prédios da Capital e por todo o Estado a situação não é diferente. João Mendes, Jabaquara, Santo Amaro, Itaquera, Santo André, Lapa, são alguns exemplos. Muitos não têm sequer alvará dos bombeiros para funcionamento. Sem saber, funcionários, advogados e usuários estão constantemente sujeitos a situações de risco. Como se não bastassem as questões de salubridade e segurança, as condições de trabalho também são precárias.
Há prédios em que as condições gerais já são terríveis e a iluminação é parcialmente desligada para economia de energia, dificultando ainda mais o trabalho. As deficiências do sistema informatizado atormentam a vida de quem trabalha nos cartórios e quem precisa de atendimento. Fóruns em que Assistentes Sociais e Psicóloga(o)s não têm espaços adequados, em alguns casos não há mesas nem computadores para trabalhar.
No próprio Setor Psicossocial onde são atendidos funcionários, as salas são inadequadas e pacientes reclamam da falta de privacidade.
Que espécie de serviço público pode ser prestado nestas condições?
A ironia está no fato de que os recursos que o TJ alega faltarem para solução de questões básicas como estas, não faltam para manter estruturas luxuosas e modernas na segunda instância, nem para o pagamento de “indenizações” milionárias para juízes e desembargadores.
* Matéria integrante do boletim nº 22 (novembro/2011) do Comando da Base, com "layout" adaptado para este blog.
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