quarta-feira, 1 de junho de 2016

Envie e-mail para os deputados federais repudiando o PLP 257/2016.

Paralelamente à nossa CAMPANHA SALARIAL, prossegue a ameaça de confisco de direitos por meio do PLP 257/2016. Enviado à Câmara pelo governo Dilma o projeto permanece em pauta em regime de prioridade e é defendido pelo governo Temer. Não vamos pagar essa conta!
Entre as medidas do projeto estão:
● MAIS TERCEIRIZAÇÃO
● CONGELAMENTO DE SALÁRIOS
● PROIBIÇÃO DE CONTRATAÇÕES
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE 14%
Como parte da luta contra o PLP 257, disponibilizamos a seguir um modelo de texto para e-mail, além dos endereços eletrônicos de todos os deputados federais de SP.
A idéia é que cada um de nós envie mensagem a todos os deputados repudiando o projeto para que seja vetado. 

Sugestão de texto para o e-mail. Recorte e cole:
Senhor(a) Deputado(a), 
Na condição de cidadã(o) e servidor(a) público(a) do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, venho por meio desta mensagem expressar total repúdio ao Projeto de Lei 257/2016, do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional, tendo em vista que aniquila direitos adquiridos em conquistas históricas do funcionalismo público, e solicitar vosso apoio para vetá-lo.
Aqui, algumas das medidas nefastas previstas no referido projeto:
- Não conceder vantagem, aumento, reajustes ou adequação de remunerações a qualquer título;
- Vedar a edição de novas leis ou a criação de programas que concedam ou ampliem incentivo ou benefício de natureza tributária ou financeira;
- Suspender admissão ou contratação de pessoal;
- Instituição do regime de previdência complementar;
- Elevação da alíquota de contribuição previdenciária dos servidores para 14%;
- Reforma do regime jurídico dos servidores para limitar benefícios, progressões e vantagens ao que é estabelecido para os servidores da União.
Essas medidas retiram direitos, destroem as condições de vida e de trabalho dos servidores, que já são ruins, e tornam o serviço público ainda mais precário. Não é justo que os trabalhadores paguem mais essa conta.
Por estas razões, solicito vosso apoio no sentido de vetar o PLP 257/2016, bem como toda e qualquer outra medida que vise restringir direitos dos trabalhadores, por ser uma questão de justiça.
Contando com vosso apoio,
Cordialmente,

Como título da mensagem, use: PLP 257/2016.

Aqui a lista de e-mails dos deputado(a)s federais do Estado de São Paulo. Copie e cole no destinatário do e-mail: 

dep.alexmanente@camara.leg.br
dep.alexandreleite@camara.leg.br
dep.anaperugini@camara.leg.br
dep.andressanchez@camara.leg.br
dep.antoniobulhoes@camara.leg.br
dep.antoniocarlosmendesthame@camara.leg.br
dep.arlindochinaglia@camara.leg.br
dep.arnaldofariadesa@camara.leg.br
dep.baleiarossi@camara.leg.br
dep.betomansur@camara.leg.br
dep.brunafurlan@camara.leg.br
dep.brunocovas@camara.leg.br
dep.capitaoaugusto@camara.leg.br
dep.carlossampaio@camara.leg.br
dep.carloszarattini@camara.leg.br
dep.celsorussomanno@camara.leg.br
dep.dr.sinvalmalheiros@camara.leg.br
dep.duartenogueira@camara.leg.br
dep.edinhoaraujo@camara.leg.br
dep.eduardocury@camara.leg.br
dep.elicorreafilho@camara.leg.br
dep.evandrogussi@camara.leg.br
dep.faustopinato@camara.leg.br
dep.flavinho@camara.leg.br
dep.gilbertonascimento@camara.leg.br
dep.goulart@camara.leg.br
dep.guilhermemussi@camara.leg.br
dep.herculanopassos@camara.leg.br
dep.ivanvalente@camara.leg.br
dep.jeffersoncampos@camara.leg.br
dep.joaopaulopapa@camara.leg.br
dep.jorgetadeumudalen@camara.leg.br
dep.josementor@camara.leg.br
dep.keikoota@camara.leg.br
dep.lobbeneto@camara.leg.br
dep.luizlaurofilho@camara.leg.br
dep.luizaerundina@camara.leg.br
dep.majorolimpio@camara.leg.br
dep.maragabrilli@camara.leg.br
dep.marceloaguiar@camara.leg.br
dep.marcelosquassoni@camara.leg.br
dep.marcioalvino@camara.leg.br
dep.miguelhaddad@camara.leg.br
dep.miguellombardi@camara.leg.br
dep.miltonmonti@camara.leg.br
dep.missionariojoseolimpio@camara.leg.br
dep.nelsonmarquezelli@camara.leg.br
dep.niltotatto@camara.leg.br
dep.orlandosilva@camara.leg.br
dep.paulofreire@camara.leg.br
dep.paulomaluf@camara.leg.br
dep.paulopereiradasilva@camara.leg.br
dep.pauloteixeira@camara.leg.br
dep.pr.marcofeliciano@camara.leg.br
dep.renataabreu@camara.leg.br
dep.ricardoizar@camara.leg.br
dep.ricardotripoli@camara.leg.br
dep.robertoalves@camara.leg.br
dep.robertodelucena@camara.leg.br
dep.robertofreire@camara.leg.br
dep.sergioreis@camara.leg.br
dep.silviotorres@camara.leg.br
dep.tiririca@camara.leg.br
dep.valmirprascidelli@camara.leg.br
dep.vanderleimacris@camara.leg.br
dep.vicentecandido@camara.leg.br
dep.vicentinho@camara.leg.br
dep.viniciuscarvalho@camara.leg.br
dep.vitorlippi@camara.leg.br

É só copiar, colar e enviar. 
Atenção! Sugerimos que não seja usado e-mail institucional.

terça-feira, 12 de abril de 2016

PLP 257/16 E OUTRAS MÁS INTENSÕES EM MEIO À CRISE.

Estamos em plena CAMPANHA SALARIAL que este ano promete. 7% é um índice muito rebaixado diante das grandes perdas acumuladas, resultado do descaso do TJ. Já são perceptíveis os efeitos da inflação acelerada sobre nossos vencimentos. O salário, que já é curto, vai ficar ainda menor em pouco tempo. Preocupante.
Outro tema recorrente é a crise, política e econômica, que mobiliza a sociedade e os meios de comunicação. Dilma cai, Dilma não cai. Preocupante.
A tensão provocada por estes acontecimentos, no entanto, vem servindo para encobrir uma realidade ainda mais perversa: nossos direitos estão sendo silenciosamente surrupiados.

Leia com atenção o que destacamos:

1- Congelamento de salários e proibição de contratações para o Serviço Público.
Está em fase de votação o Projeto de Lei (PLP 257/2016) para a renegociação de dívidas de Estados e Municípios para com a União. Entre tantos artigos prevendo a contenção dos gastos e o enquadramento na Lei de Responsabilidade fiscal, o projeto obriga Estados e Municípios a prática de congelamento de salários e impede novas nomeações e contratações.   
SIGA O LINK E ASSINE A PETIÇÃO CONTRA O PROJETO DE LEI 257/16:  http://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR89572

2- Terceirizações na atividade fim.
Recentemente foi aprovado na Câmara o projeto de lei que permite a terceirização em todas as fases da produção, até então era vedada a terceirização em atividades fim. Esta medida representa um duro golpe, na prática significa o fim da CLT, porque divide os trabalhadores de um local entre os representados pelo sindicato do ramo, com direitos e conquistas, e os representados por sindicatos pelegos, sem lutas, sem direitos e sem conquistas, prontos para agradar o patrão. Além disso, os acordos acabam valendo apenas para os contratados pela empresa, não beneficiando os terceirizados, dividindo a classe, enfraquecendo as lutas e reduzindo os direitos. Com o agravante que nada impede a empresa de promover a rotatividade, substituindo trabalhadores ‘com direitos’ por trabalhadores ‘sem direitos’.

3- Reforma da previdência
Em todas as crises, de qualquer natureza, a previdência é sempre apontada como a vilã. Desta vez não é diferente. Propostas de aumento de contribuição para 15%(!) já são certas, além de que estudos pra dificultar o direito e prolongar o tempo de contribuição estão avançados. Existem, ainda, projetos para dificultar o direito à pensão.

4- Acordos sindicais com eficácia, com força maior que a Lei.
Esta é a cereja do bolo: os acordos firmados por empresas e sindicatos passam a ter força maior que as leis que regem o trabalho. Na prática é a pá de cal. Grandes conglomerados empresariais vão impor aos sindicatos suas bases para os contratos coletivos. Alguns sindicatos grandes, fortes e atuantes ainda resistirão, mas em vão. Os demais, seja por fragilidade ou vocação, tratarão rapidamente de aceitar os termos impostos e sacramentar o fim definitivo dos direitos do trabalho. Férias? Esquece. 13º? Jornada? FGTS? Aumento? Esquece tudo. Você perdeu. Circula na internet um vídeo em que o empresário Benjamim Steinbruch, presidente da Fiesp, fala abertamente em redução de direitos, fim do fundo de garantia, aumento de jornada, em horário de almoço de 15 minutos(!) ou até em jornada diária sem horário de almoço(segura o sanduíche com uma mão e opera a máquina com a outra!!).
Uma manifestação como esta, de um líder empresarial de forma tão aberta e com tanta segurança, é porque o rolo compressor das empresas já está pleno em movimento. Todas estas propostas já circulam nos meios políticos.

O DESAFIO É BEM CLARO:  SEM LUTA, SEM DIREITOS.
A sociedade tem o direito de sair às ruas pelo impeachment ou para defender a Presidenta, mas tem o dever, dever, de sair às ruas com o mesmo empenho, ou empenho ainda maior para defender seus direitos, para defender o seu futuro.

PRECISAMOS NOS APRESSAR, PRECISAMOS NOS ARTICULAR, PRECISAMOS LUTAR.
PRESSIONE SUA ENTIDADE, SUA ASSOCIAÇÃO, SEU SINDICATO.
PRESSIONE AS CENTRAIS SINDICAIS. PARTICIPE DAS LUTAS.

ASSINE A PETIÇÃO CONTRA O PROJETO DE LEI 257/16: 
http://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR89572


*Texto originalmente publicado no boletim nº 33, que vem sendo distribuído desde a Assembléia Estadual (8/4), e que segue em imagem.




domingo, 13 de março de 2016

BOLETIM ESPECIAL - CAMPANHA SALARIAL X CRISE

Publicamos aqui o boletim especial distribuído na assembléia do dia 11/3. Os 7% anunciados pelo tribunal não foram aceitos.  Nova assembléia está marcada para o dia 8 de abril. 


segunda-feira, 7 de março de 2016

ASSEMBLEIA ESTADUAL: PRÓXIMA SEXTA, 13H, NA PRAÇA JOÃO MENDES

22 anos sem aumento real. 14 anos sem reposição integral! O resultado: 21% de defasagem salarial. Mais de um quinto do nosso salário corroído pela inflação e pela política salarial do TJ e do governo Alckmin! 
O fato é que tudo aumentou; as contas de consumo, o aluguel, o mercado. O descaso do TJ, faz com que nossas condições de vida estejam a cada ano mais rebaixadas, em oposição a tudo que a propaganda institucional de bem estar e conciliação, massificada pelo TJ, tenta fazer crer. E se não reagirmos para recompor nossos salários, no próximo período nossa situação será ainda pior. 
A crise não pode ser desculpa para mais um ano de enrolação, até porque, em todo esse período, jamais faltaram recursos para pagamento de todos os benefícios de que desfruta a magistratura, não é verdade??? 
A cobrança dessa fatura depende da presença de todos na Praça João Mendes, na próxima sexta!!! 
Exigir o que é justo, não é crime, nem absurdo. É direito!
Fortaleça essa luta! 
Compareça!    

* Curta, compartilhe, divulgue no seu local de trabalho!


PRÉ-PAUTA - CAMPANHA SALARIAL 2016

Pré-pauta de reivindicações aprovada no VII Encontro Estadual dos Servidores do Judiciário de São Paulo (20/2/2016)
 
Direitos

1) Redução da jornada de trabalho para 06 (seis) horas, no limite de 30 (trinta) horas semanais, com 02 (dois) turnos de trabalho, sem redução dos salários e/ou vencimentos e com isonomia entre os servidores do quadro atual.
2) Cronograma para a realização de concursos públicos em regime de urgência, para o preenchimento, com a máxima brevidade possível, de todos os cargos vagos, hoje estimados em mais de 18 mil. Imediata contratação de todos os aprovados nos concursos públicos do TJSP.
3) Reconhecimento pelo Tribunal de Justiça das comissões de Prédios, de Fóruns, de Comarcas, ou outras formas de organização dos trabalhadores no local de trabalho, com a liberação dos membros eleitos para a realização das reuniões e atividades, sem descontos nos vencimentos.
4) Participação efetiva dos representantes dos trabalhadores na elaboração do orçamento anual e no acompanhamento da execução do orçamento, dando o cumprimento devido às recomendações do CNJ para a matéria.
5) Fim do Assédio Moral. Estabelecimento de canais dedicados, exclusivos e de composição paritária, com a finalidade de apurar as denúncias e encontrar soluções. Realização de campanhas contra o assédio moral, com possibilidade de divulgação e conscientização nos cartórios pelos representantes dos trabalhadores.Manutenção do instituto da remoção. Fim imediato do remanejamento involuntário de servidores. Valorização do Instituto da Remoção como forma de combater o assédio moral, com critérios"6) Licença paternidade de 30 dias.
6) Licença paternidade de 30 dias.
7) Licença maternidade e paternidade para todos servidores e adotantes. O Tribunal concederá licença remunerada de 180 dias às trabalhadoras e trabalhadores que se tornarem mães e pais adotantes, a partir da data da decisão judicial confirmatória dessa situação nos termos da lei.
8) Extinção das terceirizações e privatizações no Tribunal de Justiça, a) Realização de concurso público para o provimento dos cargos já existentes, ao final dos contratos de terceirização; b) Fim da utilização ilegal de estagiário como mão de obra; c) Extinção das nomeações "ad hoc".
9) Desligamento imediato dos funcionários não concursados ocupantes de cargos em comissão ou confiança, com a substituição por servidores efetivos.
10) Rediscussão dos critérios de aplicação da avaliação de desempenho, com participação dos funcionários inclusive com adoção de avaliação das chefias pelos subordinados.Que se leve em conta na progressão da carreira não apenas as avaliações desempenho, mas também o critério de antiguidade.
11) Fim da livre nomeação para os cargos de chefia, com preenchimento das vagas de acordo com a Lei Complementar 1111/10, artigo 29.
12) Aplicação imediata pelo Tribunal de Justiça, em âmbito administrativo, de questões já decididas por Cortes Superiores do País, com o imediato enquadramento salarial e o pagamento dos valores devidos, evitando-se desnecessárias ações judiciais.
13) Regulamentação do uso do banco de horas: I) Horas extras: pagamento das horas extras, a partir desta pauta, em pecúnia com acréscimos legais (50% na continuidade da jornada normal e 100% aos sábados, domingos, feriados e adicional noturno). II) Horas credoras: a) Banco de horas credoras existente: a critério do funcionário, pagamento em pecúnia ou uso do saldo como horas credoras; b) Pagamento imediato do saldo do banco de horas nos casos de aposentadoria e exoneração, bem como pensionista nos casos de falecimento. c) Pagamento do auxílio alimentação proporcional à jornada diária de trabalho, quando o servidor usufruir do seu saldo de horas.
14) Pagamento de hora-extra ou saldo de horas credoras, na forma do item anterior, quando ocorrer excesso de jornada para realização de serviços, cursos ou treinamentos, de interesse do Tribunal. Pagamento do valor das diárias devidas, em até cinco dias, quando a realização destas atividades ocasionar deslocamento para comarca diferente daquela de lotação do servidor.
15) Flexibilização do horário de estudante, de forma a possibilitar liberação do servidor por período de 5 horas, uma vez por semana, inclusive em período vespertino, para que possa frequentar curso de pós graduação e aperfeiçoamento.Flexibilização de horário para pais com filhos com deficiência e para todos os servidoresque tiverem pessoas enfermas sob seus cuidados.
16) Pagamento de adicional de insalubridade, periculosidade e penosidade para cargos, funções e atividades que impliquem em risco á saúde e segurança do servidor.

Saúde e Condições de Trabalho 

17) Instituição de normas de participação dos trabalhadores nas questões de Saúde e Condições de Trabalho, nos moldes das CIPA's, sendo que os representantes dos trabalhadores devem ser eleitos ou indicados em assembleias regionais ou por prédio: a) Criação de comissão paritária para acompanhar procedimentos administrativos instaurados contra servidores.
18) Liberação do ponto para atendimento médico.
19) Intervalo de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados em digitação para descanso e prática de ginástica laboral. Campanha de conscientização para servidores e gestores sobre a importância da prevenção.
20) Criação de ambulatórios médicos, odontológicos e psicossociais nas unidades de trabalho ou locais próximos para atendimento de servidores, aposentados e pensionistas.
21) Melhores condições de trabalho. Fornecimento, pelo Tribunal, de instalações, instrumentos, equipamentos e materiais necessários ao desempenho das funções e ao atendimento das necessidades dos funcionários, inclusive a instalação de banheiros adequados, climatização das unidades e fornecimento de água potável. Melhorias nas condições de segurança geral dos prédios.
22) Licenças médicas: a) publicação imediata no DJE das licenças médicas concedidas. Fim da recusa de atestados e laudos médicos apresentados pelo servidor, pelos peritos do Tribunal. b) necessidade de perícia médica somente a partir do 16º dia de afastamento, conforme Regime Geral da Previdência (INSS); c) Que faltas e licenças médicas deixem de ser consideradas para exclusão ao acesso à licença-prêmio e quinquênios.

Salários
 
23) Reposição das perdas salariais, calculadas com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), para o período de março/2002 a fevereiro/2016; Pagamento imediato da reposição de 4,77%, com juros e correção, não aplicados sobre os vencimentos de março a novembro de 2010, 1,5% com juros e correção de março a agosto de 2011 e 1,18% de março a outubro de 2015.
24) Aumento real dos vencimentos, remuneração e salários.
25) Reajuste nos valores dos auxílios: a) Auxílio transporte no valor de quatro (4) conduções por dia, tendo por base o valor da tarifa da Capital Paulista; b) Auxílio saúde no valor de R$ 500,00 para o titular e 50% por dependente; c) Auxilio creche-escola reajustado pelo INPC anual e que sua concessão seja extensiva às crianças/adolescentes até a conclusão do Ensino Médio; d) Auxílio alimentação de R$ 40,00, corrigido pelo INPC na data-base.
26) Pagamento imediato do saldo dos créditos funcionais dos servidores, tais como FAM (com cronograma de pagamento), férias, licença-prêmio e todos os outros direitos funcionais. Pagamento de direitos ou benefícios na folha de pagamento seguinte à aquisição/concessão sem parcelamento.
27) Incorporação aos salários dos servidores ativos, aposentados e pensionistas de todos os valores recebidos como auxílio alimentação e auxílio transporte.
28) Instituição de piso salarial para o quadro funcional do TJSP, baseado no valor do salário mínimo (para uma família de quatro pessoas) calculado e divulgado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos).

Questões Específicas
 

29) Criação/equiparação dos cargos de escrivão 1 e 2 nas unidades da Administração geral das comarcas de entrância inicial e intermediária.
30) Inclusão na Escola de Servidores de programas de supervisão e capacitação aos servidores com participação dos representantes eleitos na elaboração.
31) Comissões paritárias com representantes do Tribunal e representantes dos trabalhadores, eleitos em assembleia, ou indicados pelos funcionários, para solução de problemas relativos aos diversos segmentos existentes no Tribunal, entre outros: a) Oficiais de Justiça; b) Agentes; c) Assistentes Sociais e Psicólogos; d) Escreventes; e) Contadores.
32) Que o TJ estabeleça critérios de consulta e discussão com os servidores, antes da adoção de projetos ou novas metodologias que impliquem em mudanças na organização do trabalho;
33) Fim do "cartorião"- cartório destinado ao atendimento de 3 , 4 ou mais Varas. Fim da criação de novas Varas sem que a estrutura necessária ao pleno funcionamento esteja providenciada: funcionários suficientes designados e lotados exclusivamente, espaço e equipamentos adequados, etc.
34) Equiparação salarial dos Assistentes Sociais e Psicólogos - através de Gratificação Judiciária - com os peritos da área de saúde do pessoal do TJSP, como médicos e enfermeiros.
35) Criação de PLC que contemple o nível universitário para o cargo de Escrevente Técnico Judiciário.
36) Criação da gratificação aos Escreventes Chefes que exercem cargos de Oficial Maior e pela substituição do supervisor/coordenador.
37) Instituição de gratificação específica para Escrevente Técnico Judiciário em razão da atividade.
38) Oficiais de Justiça: a) envio de PLC à Assembleia Legislativa de isenção de ICMS na aquisição de veículos, bem como redução de IPVA; b) Instituição de Regime Especial de Trabalho e Aposentadoria Especial. c) Apoio do TJSP para redução de IPI na aquisição de veículos; d) Cumprimento do Provimento 1190/06-CSM que isenta os OJ(s) no cumprimento de mandado de prisão; e) Aportes financeiros para a implementação da LC 1273/15 (NU para OJ(s) na proposta orçamentária do TJSP para 2017; f) Apoio do TJSP para exclusão dos veículos dos OJ(s) do rodízio municipal; g) Isenção da obrigatoriedade da Zona Azul e outras formas de cobranças municipais, por ocasião do cumprimento de mandados; h) Intermediação do TJSP junto as Fazendas Públicas para manter em dia o pagamento do ressarcimento das despesas nas diligências; i) retirada da menção nos mandados que o OJ não pode receber numerário para cumprimento dos mandados; j) estacionamento para os OJ(s) nos Fóruns; k) Reformulação das Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça.
39) Equiparação da gratificação de Assistentes Judiciários de 1º Grau ao de Assistente Jurídico.
40) Revisão da gratificação concedida aos contadores e partidores, no valor de R$ 25,00, uma vez que com a implantação do plano de cargos e salários, foi extinta e incorporada ao salário.
41) Instituição de políticas que viabilizem nomeação de Agentes Administrativos Judiciários para cargos de chefia e supervisão nas Comarcas do Interior do Estado de São Paulo a exemplo da Capital.
42) Alteração da Lei do Fundo Especial de Despesas para que possa ser destinado na recomposição das perdas salariais.
43) Envio de PLC à Assembleia Legislativa pelo não desconto de auxílios em razão de férias e faltas médicas consideradas como dias de efetivo exercício.
44) Transformação dos atuais cargos de Agentes Operacionais, de Serviço e Fiscalização em Escreventes, a exemplo do que ocorreu com os Agentes Administrativos.
45) Ações concretas junto a Assembleia Legislativa, visando a aprovação: a) PLC 30/13 (dispõe sobre os vencimentos dos servidores) b) PLC n° 42/13 - considerar licença saúde e falta médica como de efetivo exercício; c) PL nº 335/12 - que proíbe a guarda e armazenamento de armas e munições nos prédios dos fóruns; d) PL 345/12 - que autoriza o Poder Executivo a criar depósitos públicos para guarda de armas e objetos apreendidos e vinculados a processos judiciais; e) PL 740/11 - que permite a inclusão de agregados junto ao Iamspe, a qualquer tempo f) Elaboração de uma nova lei que revogue a Lei 15.804/15 e que crie o cargo de Conciliador/Mediador Judiciário, a ser preenchido por servidores do quadro do TJ.
46) Não obrigatoriedade de participação de Assistentes Sociais e Psicólogos em trabalhos ou metodologias que não sejam sua atribuição profissional, que firam sua ética profissional ou que sejam contrárias às deliberações de seus conselhos de classe.
47) Criação da gratificação externa aos Agentes de Segurança.

quinta-feira, 3 de março de 2016

MANIFESTO - CAMPANHA SALARIAL 2016

MANIFESTO–CAMPANHA SALARIAL 2016 
Estamos vivendo um momento agudo da forte crise econômica e política que o país atravessa. O setor público não está imune à crise e já sofre seus efeitos, agravando ainda mais a sofrível qualidade do serviço prestado ao cidadão. Nós, trabalhadores do Judiciário, já há muitos anos acostumados com a falta de recursos e com a má gestão, temos nos esforçado para manter a qualidade dos trabalhos, apesar das dificuldades.
A solução para a crise passa pela mobilização dos trabalhadores, que devem sair às ruas e protestar contra os efeitos da crise, em defesa dos empregos, dos direitos e dos salários.
Para a nossa campanha salarial a saída é a mesma: protestar, cobrar seriedade e transparência.
Dia 1° de março é nossa data base. Está chegando a hora da negociação de nosso salário, dos nossos direitos, da saúde e condições de trabalho.
Só para ter uma idéia, considerando a inflação do ano, receberemos neste mês salários entre 10 e 12% menores que em março passado. Não é pouca coisa. Faz falta no pão, no remédio, no convênio, na escola...somando as perdas desde 2002 o TJ nos deve mais de 21%!
Além disso, ano a ano a gente vem verificando a degradação das condições de trabalho, com reflexos danosos para nossa saúde e para a qualidade do serviço prestado. Em todo o Estado, os trabalhadores enfrentam, por exemplo, o sacrifício diário das instalações inadequadas para o forte calor. Na Baixada Santista diversas manifestações e negociações já foram realizadas, mas as soluções ainda engatinham.
No entanto, não podemos esmorecer. O quadro deste ano é bem parecido com os anteriores.
Recursos para o pronto atendimento de nossas reivindicações já constam do orçamento, basta vontade e revisão de prioridades.
Nosso desafio é “criar” no Tribunal a vontade que falta.
Para esta data base, além da garra e da determinação que sempre demonstramos, é necessário construir uma campanha unitária em todo o Estado, com o envolvimento de toda a categoria. Precisamos convencer todos os colegas a participar de atos, de reuniões, manifestações, passeatas, Assembleias, etc. Precisamos demonstrar de forma clara a nossa insatisfação, a nossa revolta. Queremos negociações sérias e transparentes.
Precisamos ser fortes e unidos.
Em defesa do serviço público e da Justiça democrática e transparente. À LUTA.

JUDICIÁRIO PARTICIPE!
ASSEMBLEIA ESTADUAL – Sexta, 11/03, 13 horas – Praça João Mendes –

COMANDO DA BASE  / EXEFE AOJ / CGOJ / SINDJESP CASP / SINDJESP RMSP / SINDJESP ABCDMRR